Nos últimos quatro jogos pelo Campeonato Brasileiro, o Santos venceu três e empatou uma vez. Do 16º lugar, muito perto da zona de rebaixamento, o Alvinegro ganhou dez posições e passou a sonhar alto. Vaga na Libertadores? Título? Sim, é possível. Pelo menos é o que acredita o técnico Claudinei Oliveira. Ele, no entanto, não faz projeção de até onde a equipe pode chegar. O objetivo, segundo o treinador, é pensar jogo a jogo.
- Vamos sempre buscar algo maior, mas passo a passo. No próximo sábado, teremos um jogo difícil contra a Ponte Preta. Antes disso, temos o jogo de volta (da Copa do Brasil) contra o Crac. E aí a gente fala de viagem de avião, depois ônibus, ida e volta... Tem o desgaste. Então, penso jogo a jogo, não faço projeção. Mas, se mantivermos esse rendimento, podemos brigar lá em cima. Um time da grandeza do Santos não pode pensar diferente - analisa.
Apesar do otimismo, Claudinei reconhece que nem mesmo a sequência de vitórias e as boas atuações têm sido suficientes para eliminar algumas dúvidas que ainda pairam sobre o jovem time santista. O treinador, no entanto, acredita se tratar de algo natural, e já percebe uma confiança maior do próprio torcedor. Para justificar, destaca a boa presença de público na Vila Belmiro (quase 10 mil pagantes ocupando os 15 mil lugares do estádio) e os aplausos das arquibancadas após o empate em 2 a 2 com o Coritiba.

O Santos encerrou a oitava rodada do Brasileirão em sétimo, com 11 pontos. O Peixe está três pontos atrás do Internacional, última equipe no G-4, e a quatro de Botafogo e Coritiba, líderes da competição. O Peixe volta a campo pelo torneio nacional no sábado, diante da Ponte Preta, às 21h (de Brasília), no Moisés Lucarelli. Antes disso, na quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), o Alvinegro visita o Crac, em Catalão (GO), pela Copa do Brasil.
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