Um dia depois de cerca de 100 mil pessoas terem protestado no Rio de Janeiro, de mais de 60 mil terem se mobilizado em São Paulo e de ativistas terem entrado em conflito com a polícia em Brasília e em Belo Horizonte - entre outros atos -, Felipão defendeu a liberdade das pessoas de reivindicar seus direitos.
"É comum, é normal em uma democracia que se aceite essa demonstrações, que essas situações sejam percebidas e recebidas pelo nosso governo. Tomara que continuem a ser pacíficas, democráticas e normais. É isso que o que queremos", afirmou em entrevista coletiva no Estádio Castelão, palco da segunda partida do Brasil na Copa das Confederações, nesta quarta, contra o México.
O treinador disse que todos na seleção têm direito de dar opinião sobre as manifestações.
"Acho que personalidade todos nós temos que ter e defini-la. Meus jogadores têm total liberdade para que possam opinar sobre qualquer assunto desde que cada um assuma sua responsabilidade na seleção. Assim, não proibimos nada. Mas tem de ter situações que são de interesse do selecionador e da seleção e param por ali. Acho que as manifestações normais dos nossos atletas são interessantes, porque me parece que essa alienação que sempre é imposta aos nossos atletas profissionais está deixando de existir."
Felipão acredita, porém, que a seleção não pode fazer nada para o país além de vencer os adversários dentro de campo.
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