Com a saída de Neymar para o Barcelona, faltou ao Santos nos últimos meses um pouquinho de molecagem, ousadia, comemorações irreverentes… Faltava Gabriel, o Gabigol.
Desde os primeiros anos na Vila Belmiro, o garoto de 16 anos, que irá completar 17 no próximo dia 30, já era apontado como o sucessor do ex-camisa 11. Se depender dos últimos dois jogos, brilho não irá faltar para que ele possa seguir a linhagem da ousadia, já “tradicional” no Santos.
Com a entrada de Gabriel na equipe, o Peixe ganhou em mobilidade, tornou-se mais “leve“, criou várias oportunidades de gols, algo que não vinha acontecendo nas últimas partidas do time no Campeonato Brasileiro.
Como passou a dividir a responsabilidade na equipe e criou mais dores de cabeça aos rivais, Gabriel deixou aberta uma avenida para que os “veteranos“ Montillo, Thiago Ribeiro – protagonista de furada incrível segunda etapa – e Cícero deslanchassem.
A mescla deu muito certo nos dois últimos jogos – Grêmio e Vitória (justamente quando Gabriel esteve em campo pelo Santos). Com boas atuações, o trio deu trabalho e foi responsável pelas principais jogadas ofensivas na vitória por 2 a 0, ontem.
Mas nem só de Gabriel vive a base do Peixe. É preciso também uma molecada para carregar o piano. E o técnico Claudinei Oliveira parece, enfim, ter encontrado esses garotos, que atendem por Leandrinho – que voltou a ser titular –, Gustavo Henrique e Alison. Destes, destaque para o último citado, que vem sendo peça fundamental na marcação e saiu na segunda etapa sob chuva de aplausos dos torcedores.
Na lateral direita, a única preocupação. Galhardo não foi bem. Após cumprir suspensão, Cicinho volta ao time para o Brasileiro, mas está fora da Copa do BR.
É cedo dizer, mas o Peixe parece, enfim, ter encaixado…
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