"Ainda não entreguei a rapadura. Aconteceu duas vezes. Em uma delas, eu disse: ‘Paulo, segue a tua cabeça e a cabeça da tua família, o que acontecer vai estar certo'. Ele ficou e jogou muito", afirmou o gaúcho, disposto a utilizá-lo ao menos na decisão da Recopa Sul-americana, contra o São Paulo.
"Se ele disser: ‘Estou bem, quero jogar, minha saída não foi definida e estarei à disposição enquanto não houver a definição'... A situação é tal qual a do Emerson e a do Chicão (esses atletas negociam a renovação de seus vínculos), ele também tem contrato", acrescentou Tite.
A hipótese, no entanto, é pouco realista. "Estou fazendo um lobby aqui, mas a direção deve estar pensando: ‘Não'", sorriu Tite, que, mesmo alimentando a esperança, ajeita o time sem o jogador, que está a serviço da seleção brasileira na Copa das Confederações. Guilherme será o seu substituto no clássico da próxima semana.
"O Guilherme está habituado à posição e à função, ainda que com características diferentes. Ele mesmo colocou, muito bem: ‘Não sou o Paulinho, sou o Guilherme'. O Guilherme é um jogador de passe e finalização de média distância. O Paulinho é infiltrador. Ele nem surpreende, está na área o tempo todo. Uma hora, a bola sobra", comentou o treinador.
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