O Timão corre o risco de perder seus dois grandes heróis da história recente. A situação de Emerson, a mais delicada, deverá ter um desfecho ainda nesta sexta-feira, após reunião no CT Joaquim Grava.
Com contrato até 31 de dezembro, o camisa 11 quer um novo vínculo de dois anos. O clube lhe oferece um, e segue irredutível em mudar sua proposta. Questões salariais, apesar do atacante ser um dos mais bem pagos do elenco, nunca chegaram a ser um empecilho.
Um encontro entre os dirigentes alvinegros e o empresário do jogador, Reinaldo Pitta, está marcado. Se não houver um consenso entre as partes no quesito renovação, o próximo passo discutido será uma rescisão de contrato de forma amigável.
Enquanto isso, o Vasco, que tem interesse antigo no corintiano, observa atentamente o caso e se anima com a possibilidade de ter o Sheik em São Januário. Por lá, um desfecho negativo será bastante comemorado.
Depois de faltar no treino da última quarta-feira, alegando problemas com sua macaca de estimação, Emerson treinou na última quinta-feira e já se concentrou com o elenco para o regime no CT que durará uma semana.
Já Guerrero, que tem grande prestígio de toda comissão técnica, começa a se incomodar com sua adaptação no país. Em entrevista ao jornal 'Depor', do Peru, ele reclamou da maratona de jogos que vem vivendo no Corinthians por conta do longo calendário brasileiro. Segundo ele, a parte física começa a pesar, e uma volta para a Europa não está totalmente descartada.
O discurso do centroavante começou a mudar após as cinco rodadas do Brasileirão e a sua convocação para a seleção peruana, onde jogou contra Equador (no dia 7 deste mês) e Colômbia (dia 11), pelas Eliminatórias da Copa de 2014. Após o Paulistão, ele chegou a afirmar que o Velho Continente não era um objetivo.
A diretoria do Corinthians não se pronunciou sobre o caso do jogador, mas garante não ter propostas oficiais por ninguém do atual elenco.
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