12/06/2013

Espanha joga mal mais vence Irlanda , antes de estreia na Copa das Confederações

Não poderia ser diferente. Com oito jogadores vindos do Camp Nou em seu time titular - as exceções eram Sergio Ramos e Arbeloa, do Real Madrid, e David Silva, do Manchester City -, a Espanha adotou um toque de bola à la Barcelona para tentar superar a retranca irlandesa.
A equipe comandada por Del Bosque precisou de apenas 5 minutos para chegar pela primeira vez. Pedro arriscou de direita e quase inaugurou o placar. O chute tinha endereço certo, mas desviou na defesa. O goleiro Forde já estava vendido na jogada.
Adiantando a marcação para tentar dificultar a movimentação dos espanhóis, a Irlanda não se dava por contente em somente acompanhar o jogo de paciência adversário. Com a postura ousada prometida por seu treinador Giovanni Trapattoni, o time também saía para o ataque. Aos 12, Coleman descolou cruzamento no meio da área e encontrou Keogh. O atacante acertou um voleio por cima do gol.
A resposta da Fúria veio minutos depois. Xavi cobrou escanteio para cabeceio de Piqué. Forde ficou pelo caminho e contou com o corte providencial de Ledger em cima da linha para salvar.
Sem conseguir furar a retaguarda armada por Trapattoni, a Espanha tinha na bola parada a principal alternativa para levar perigo aos irlandeses.
Os atuais campeões do mundo tomaram um susto aos 29 minutos. Sammon bateu Piqué em velocidade, entrou sozinho na grande área e tentou tirar de Valdés. Faltou qualidade. O arremate foi para fora.
Destaque do primeiro tempo, David Silva serviu Villa aos 38. O atacante do Barcelona recebeu passe na medida e chutou cruzado para superar Ledger. Passou perto. Na sequência, Pedro chegou ainda mais próximo. Ele foi acionado por Xavi, se livrou da marcação e bateu forte de dentro da área. A bola foi direta no travessão. Melhor oportunidade da etapa inicial.
Na volta do intervalo, Del Bosque surpreendentemente sacou David Silva e colou Jesús Navas em busca de mais velocidade. Não deu certo.
A Fúria manteve o toque de bola, mas sem conseguir agredir com a mesma intensidade. Piorou também a partida. Enquanto os espanhóis teimavam em trocar passes sem arriscar ao gol, os irlandeses nem isso conseguiam e se limitavam a se defender.
A pressão da Espanha foi premiada aos 23 minutos. Arbeloa fez jogada individual, ergueu a bola para fugir da marcação e entregou ‘sem querer' para Soldado. O centroavante que veio do banco de reservas pegou de primeira no canto direito de Forde para finalmente abrir o marcador.
Aos 35, a Irlanda ainda teve gol anulado. Em cobrança de escanteio, Ledger mandou para a rede, mas a arbitragem já havia flagrado posição irregular. O italiano Trapattoni protestou contra a marcação.
Outro nome que entrou na etapa complementar, Mata deu números finais ao jogo aos 43 minutos. Ele recebeu passe na medida de Cazorla e contou com a colaboração de Forde para ampliar o placar e fazer 2 a 0. Excelente combinação de passes desde o meio-campo para fechar a preparação da equipe até a Copa das Confederações.

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