presentado na tarde desta quarta-feira como novo técnico da Ponte Preta, Paulo César Carpegiani disse, em sua primeira entrevista coletiva, que não teme o desafio de comandar a recuperação da equipe no Campeonato Brasileiro e que sabe da responsabilidade de dirigir a Macaca, atualmente na lanterna da competição nacional.
“Eu já estive algumas vezes aqui, como treinador e como jogador. Sempre tive uma grande dificuldade de enfrentar o time e a torcida (da Ponte). Sei que (a torcida) é uma das mais fanáticas do futebol paulista. Não mediremos esforços para representar, no mínimo, o que a torcida exige”, disse o treinador.
Carpegiani foi cauteloso quando questionado sobre reforços. “Nós temos uma direção que está ciente das necessidades do time. Seria muita imaturidade da minha pessoa dizer: ‘preciso disso ou daquilo’. A campanha da Ponte no Paulista te dá o direito de pensar que tem uma boa equipe. Se houver uma necessidade ou outra, o presidente vai ser o primeiro a aceitar uma ideia. Nossa ideia é usar aquilo que nós temos”.
O treinador garantiu que dará oportunidade a todos os jogadores do atual elenco, ao surgiu uma pergunta sobre as críticas da torcida em relação ao pouco aproveitamento de Adrianinho por parte do antigo treinador, Guto Ferreira.
“Não tenho preferencia por A ou B. Se a torcida gosta, deve ser um bom jogador. Vamos dizer que o Adrianinho seja um espetacular jogador. Se ele se enquadrar dentro daquilo que eu penso, eu vou tratar de dar chance. Jogar ou não vai depender do que (os jogadores) apresentarem”, declarou.
O novo treinador esclareceu que a contratação de Rodrigo Carpegiani, seu filho e auxiliar, não trará prejuízos à Ponte. “O Rodrigo não tem salário dado pelo clube. É do meu salário que sai o salário dele. Ele tem minha total confiança”.
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