09/02/2014

Segundo a ESPN, 20 equipes da Série A fizeram acordo com a CBF para não contestarem decisões do STJD fora do âmbito esportivo sob pena de perderem verbas

Na última quinta-feira, os 20 clubes que disputarão a Série A do Campeonato Brasileiro deste ano entraram em acordo para não acionar e nem tirar proveito de decisões futuras na Justiça Comum em caso de contrariedade com decisões do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Já na sexta-feira, a ESPN informou que as agremiações que desrespeitarem o termo serão punidas com a suspensão do pagamento de cotas de televisão.
Segundo a Folha de S.Paulo, também estavam na reunião Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esporte, e um representante da Portuguesa, que já declarou que pretende entrar nas próximas semanas na Justiça Comum para manter-se na elite este ano. A publicação afirma que o "pacto de ordem" foi aprovado de maneira unânime pelos presidentes dos clubes da elite nacional durante o conselho técnico do Brasileirão de 2014.

Após o encontro de quinta-feira, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, já havia sinalizado que as punições para os times que abandonassem o âmbito esportivo poderiam ser graves, já que um contrato "na casa do bilhão" seria desrespeitado. Em contato com a reportagem do LANCE!Net, o mandatário da Lusa, Ilídio Lico, se mostrou decepcionado com os dirigentes que assinaram o pacto.
O termo de compromisso deve ser assinado no final deste mês pelos presidentes de todas as equipes que disputarão competições gerenciadas pela CBF. Apesar dos riscos, Ilídio Lico garantiu que fará de tudo para convencer a diretoria do time do Canindé a acionar a Justiça Comum e tirar do Fluminense a vaga na Série A, perdida após a queda das liminares conquistadas por torcedores e que mantinham o time na elite.

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