Na última quinta-feira, os 20 clubes que disputarão a Série A do
Campeonato Brasileiro deste ano entraram em acordo para não acionar e
nem tirar proveito de decisões futuras na Justiça Comum em caso de
contrariedade com decisões do Superior Tribunal de Justiça Desportiva
(STJD). Já na sexta-feira, a ESPN informou que as agremiações que
desrespeitarem o termo serão punidas com a suspensão do pagamento de
cotas de televisão.
Segundo a Folha de S.Paulo, também estavam na
reunião Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esporte, e um
representante da Portuguesa, que já declarou que pretende entrar nas
próximas semanas na Justiça Comum para manter-se na elite este ano. A
publicação afirma que o "pacto de ordem" foi aprovado de maneira unânime
pelos presidentes dos clubes da elite nacional durante o conselho
técnico do Brasileirão de 2014.
Após
o encontro de quinta-feira, o presidente do Atlético-MG, Alexandre
Kalil, já havia sinalizado que as punições para os times que
abandonassem o âmbito esportivo poderiam ser graves, já que um contrato
"na casa do bilhão" seria desrespeitado. Em contato com a reportagem do LANCE!Net, o mandatário da Lusa, Ilídio Lico, se mostrou decepcionado com os dirigentes que assinaram o pacto.
O
termo de compromisso deve ser assinado no final deste mês pelos
presidentes de todas as equipes que disputarão competições gerenciadas
pela CBF. Apesar dos riscos, Ilídio Lico garantiu que fará de tudo para
convencer a diretoria do time do Canindé a acionar a Justiça Comum e
tirar do Fluminense a vaga na Série A, perdida após a queda das
liminares conquistadas por torcedores e que mantinham o time na elite.
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